segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Geopolítica do Petróleo

Desde os anos 30 do Século XX que podemos falar que, o petróleo é 10 por cento de economia e 90 por cento de política. Com choque petrolífero dos inícios dos anos de 1970, dá se início assim a várias guerras levadas a cabo pelo e para o petróleo. O barril a cada dia que se passa tem tido seu preço supervalorizado, ultrapassando os preços recorde colocando em evidência os consideráveis desafios e tensões nos mercados petrolíferos. Esta geopolítica dos hidrocarbonetos revela grande importância na cena internacional, com os atores tradicionais, companhias e países produtores, mas também dos recém chegados ao clube dos grandes países consumidores. Mais do que nunca, se a grandes desafios para a segurança dos aprovisionamentos e das infra estruturas são determinantes, porque as ameaças terroristas juntam-se, às incertos capacidades dos diferentes atores para responder a uma crescente procura desta energia que há mais de um século faz girar o mundo. Através das geopolíticas do petróleo, que bem podem explicar e ou prefigurar os conflitos, o maior interesse deste ponto de vista, se é analisar entre uma bela descrição dos desafios planetários de potências e afirmações políticas regionais e a sua evolução através de uma volta ao mundo das maiores zonas de produção, as «rotas do petróleo» onde se desenrolam grandes manobras, mais estratégicas que nunca, entre  as empresas estatais, companhias petrolíferas transnacionais e interesses políticos e financeiros mundializados. 

  

                                       

 Após o fim da Primeira Guerra Mundial o Oriente Médio se tornou o principal produtor de petróleo do mundo, o que gerou interesse nos europeus que dominaram a região por épocas, explorando suas riquezas. Aos poucos os países do Oriente Médio adquiriram independência política até que em 1970 tinha mais de 90% de sua produção petrolífera controlada por sete companhias. As “Sete irmãs”: Exxon, Mobil, Standart Oil, Texaco, Gulf (EUA), British Petroleum, Royal Dutch Shell (Holanda). Os países produtores das transnacionais romperam com as “Sete Irmãs” o que deu origem a Organização dos Países Exportadores de Petróleo, a OPEP. Em 1973 outros países se juntaram aos 5 fundadores da OPEP, constituindo 12 membros na época da crise: Irã, Iraque, Arábia Saudita, Kuwait, Venezuela, Líbia, Argélia, Indonésia, Emirados Árabes, Nigéria, Catar, Equador e Angola. No início a OPEP não foi bem sucedida, pois o valor do petróleo foi caindo ao longo dos anos com a desvalorização do dólar. Mas com a procura crescente por fontes de petróleo, por parte de países como a Itália e o Japão e por empresas americanas, contribuiu para que os países produtores exigissem das empresas condições mais favoráveis.

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Turma 1K 2014

Este blog, foi construído para fins escolares pela turma 1K de 2014 da Escola Sesc de Ensino Médio. Esperamos ter ajudado você!