Carvão Mineral no Brasil

Carvão mineral é um minério não metálico, é considerado um combustível fóssil. Sua formação aconteceu por meio de antigas florestas que foram soterradas por sedimentos há milhões de anos.

No território brasileiro esse minério é encontrado em áreas restritas e limitadas, além disso, o carvão extraído não possui boa qualidade, pois apresenta pouco tempo de formação. Por essa razão não possui viabilidade quanto à sua utilização como fonte de energia e matéria-prima. 

Com isso, o carvão produzido no Brasil serve para poucas coisas, e por isso metade do carvão brasileiro é importado de países como Estados Unidos, Austrália, África do Sul e Canadá. No Brasil uma das principais jazidas se encontra no Rio Grande do Sul, como no vale do rio Jacuí, cuja produção é consumida pelas usinas termelétricas locais. 

Hoje, cerca de 85% do consumo de carvão é para abastecer usinas termoelétricas, além de 6% na indústria de cimento, 4% na indústria de papel celulose e 5% nas indústrias de cerâmica, alimentos e secagem de grãos. 

Um dos estados no Brasil com destaque para a produção de carvão mineral é Santa Cataria, o vale do rio Tubarão é uma das principais jazidas de lá. Nessa jazida o minério é totalmente aproveitado pelas indústrias siderúrgicas, geralmente localizadas na região Sudeste.

O principal produtor no Brasil é Rio Grande do Sul responsável por 58% da produção da nacional de carvão mineral no Brasil.

Geopolítica do Petróleo

Desde os anos 30 do Século XX que podemos falar que, o petróleo é 10 por cento de economia e 90 por cento de política. Com choque petrolífero dos inícios dos anos de 1970, dá se início assim a várias guerras levadas a cabo pelo e para o petróleo. O barril a cada dia que se passa tem tido seu preço supervalorizado, ultrapassando os preços recorde colocando em evidência os consideráveis desafios e tensões nos mercados petrolíferos. Esta geopolítica dos hidrocarbonetos revela grande importância na cena internacional, com os atores tradicionais, companhias e países produtores, mas também dos recém chegados ao clube dos grandes países consumidores. Mais do que nunca, se a grandes desafios para a segurança dos aprovisionamentos e das infra estruturas são determinantes, porque as ameaças terroristas juntam-se, às incertos capacidades dos diferentes atores para responder a uma crescente procura desta energia que há mais de um século faz girar o mundo. Através das geopolíticas do petróleo, que bem podem explicar e ou prefigurar os conflitos, o maior interesse deste ponto de vista, se é analisar entre uma bela descrição dos desafios planetários de potências e afirmações políticas regionais e a sua evolução através de uma volta ao mundo das maiores zonas de produção, as «rotas do petróleo» onde se desenrolam grandes manobras, mais estratégicas que nunca, entre  as empresas estatais, companhias petrolíferas transnacionais e interesses políticos e financeiros mundializados. 

  

                                       

 Após o fim da Primeira Guerra Mundial o Oriente Médio se tornou o principal produtor de petróleo do mundo, o que gerou interesse nos europeus que dominaram a região por épocas, explorando suas riquezas. Aos poucos os países do Oriente Médio adquiriram independência política até que em 1970 tinha mais de 90% de sua produção petrolífera controlada por sete companhias. As “Sete irmãs”: Exxon, Mobil, Standart Oil, Texaco, Gulf (EUA), British Petroleum, Royal Dutch Shell (Holanda). Os países produtores das transnacionais romperam com as “Sete Irmãs” o que deu origem a Organização dos Países Exportadores de Petróleo, a OPEP. Em 1973 outros países se juntaram aos 5 fundadores da OPEP, constituindo 12 membros na época da crise: Irã, Iraque, Arábia Saudita, Kuwait, Venezuela, Líbia, Argélia, Indonésia, Emirados Árabes, Nigéria, Catar, Equador e Angola. No início a OPEP não foi bem sucedida, pois o valor do petróleo foi caindo ao longo dos anos com a desvalorização do dólar. Mas com a procura crescente por fontes de petróleo, por parte de países como a Itália e o Japão e por empresas americanas, contribuiu para que os países produtores exigissem das empresas condições mais favoráveis.

Exploração do Petróleo no Brasil

 O petróleo é encontrado em bolsões profundos em terra firme e abaixo do fundo do mar. Foram necessários quase 40 anos para que as atividades de extração petrolífera no Brasil fossem regularizadas e mais de um século para sua autonomia.

 O primeiro vestígio de petróleo foi encontrado no município de Bofete, no sex XIX, no interior do estado de São Paulo, porém, a extração do recurso encontrado não obteve sucesso. O primeiro poço de petróleo perfurado foi na cidade de Lobato, na Bahia, do qual foi retirado petróleo de boa qualidade e comercializável.

 O petróleo possui uma grande importância para nossa vida, em razão de ser usado como combustível, além de ser necessário na fabricação de uma infinidade de produtos. Até pouco tempo, o país não tinha produção suficiente de petróleo para o abastecimento interno, assim se tornando dependente do recurso importado.

 A criação da Petrobras, em 1953, graças a campanha 'O Petróleo é Nosso'. Possuiu logo em seu primeiro ano a capacidade de produção de 2.700 barris por dia. No entanto, apenas a partir de 2007 o país alcançou a média necessária para sua independência. E com o passar do tempo, tornou-se uma das únicas nações a dominar a tecnologia de exploração petrolífera em águas profundas e ultra profundas.

 No continente, a maioria das jazidas brasileiras de petróleo se encontra em locais que possuem rochas sedimentares. Já no oceano, o petróleo é encontrado nas plataformas continentais.

 A Petrobras anunciou a descoberta de uma reserva de cinco a oito bilhões de barris de petróleo e gás de boa qualidade em um poço na região de Tupi, na Bacia de Santos. A reserva é a primeira encontrada pela empresa abaixo da camada de sal, ou seja, um poço mais profundo, mas também um produto de melhor qualidade. Essa descoberta pode vir a significar em aumento considerável na extração.

 Enquanto isso, para economizar nos gastos com transporte, o petróleo é de preferência refinado junto aos centros industriais, próximo aos grandes centros consumidores, o que explica a concentração de refinarias no Centro-Sul.

Sergipe (Terra e Mar) - Produção da bacia no período de setembro de 2010 a agosto de 2011: Nº de poços: 1.843 Produção de barris: 14.899.973 Emissão por tonelada de CO2: 6.406.988

Recôncavo - Produção da bacia no período de setembro de 2010 a agosto de 2011: Nº de poços: 1.912 Produção de barris: 15.868.322 Emissão por tonelada de CO2: 6.823.378

Campos - Produção da bacia no período de setembro de 2010 a agosto de 2011: Nº de poços: 648 Produção de barris: 634.004.633 Emissão por tonelada de CO2: 272.621.992

  

 

Recursos Minerais no Brasil

O Brasil é muito rico em recursos minerais. Pela sua magnitude, há grande diversidade minerais explorados no país, mais de 55 minérios diferentes, possuindo uma das maiores reservas de minério no mundo.

Com um valor aproximado de 8% na extração mundial do ferro. Outro mineral de grande exploração é o nióbio, têm suas maiorias reservas ocidentais no Brasil.

Para se ter uma ideia da importância da industrial mineral para o país, em 2011 foram apresentados com um saldo positivo de US$ 34 bilhões na balança comercial, com 18% nos produtos exportados.

Os principais minérios encontrados no Brasil são: ferro, bauxita, cobre, cromo, ouro, estanho, níquel, manganês, zinco, potássio, entre outros.

Todos os minérios metálicos do Brasil foram formados no pré-cambriano (Arqueozóico e Proterozóico),e estão localizados em 4 % dos escudos cristalinos, portanto pode aparecer como Arqueozóico ou Proterozóico, mas a grande maioria foi formado no Proterozóico.

As reservas minerais brasileiras que estão entre as maiores do mundo são:

- Quadrilátero Ferrífero (Minas Gerais) – dessa jazida saem cerca de 60% do ferro e 40% do ouro extraídos no Brasil, além do manganês.

- Província Mineral de Carajás (Pará) – são encontrados, além de ferro, ouro, prata, níquel, cromo, manganês, cobre, bauxita, zinco, estanho e tungstênio.

Biodiesel e Etanol no Brasil

                                                       Biodiesel

  É um combustível renovável e biodegradável, composto de plantas (óleo vegetal- palma, babaçu, milho, mamona, soja, girassol e amendoim) e Animais (gordura animal). Essa mistura é conhecida como BX (B- mistura e X-Volume do Diesel).

Existe uma lei (n°11.097) que entrou em vigor no ano de 2012, que consiste em colocar 2% de Biodiesel ao Diesel.

  Produtos como o biodiesel são facilmente produzidos no Brasil por conta da capacidade de mão de obra alta e de sua grande tecnologia agropecuária já que é um dos maiores produtores de cana-de-açúcar e soja.

Sua produção vem aumentando a cada ano; e vem sendo também de grande benefício para famílias pobres de algumas regiões, além de ser quase inteiramente sustentável.

                                  
                                         Etanol (Álcool)

 Em 1975 quando houve o choque do petróleo, a crise, foram criados programas para maior produção e utilização do álcool, o aumento da utilização do álcool resultou em maior consumo de automóveis. Mas a partir de 1989, quando o governo diminuiu a ajuda financeira para a produção do Etanol, ocorreu uma nova crise, a crise do álcool.

 Atualmente quase nenhum veículo é movido apenas por álcool. Graças ao CIMA (Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool), o etanol está sendo misturado com a gasolina em quase todos os tipos de automóveis.

 Como sua produção também “ecológica” pode se dizer, sendo um álcool feito de cana e também milho, é também de grande importância econômica e agro produtiva.